Im with you escrita por Sophie Swan [Atualizada!]

 Sinopse: 

 "Estou cansada dessa vida...Minha vida é uma merda... Essa vida não é minha, esse destino não é meu..."
 

O que kristen não sabia e que em uma noite a sua vida ia mudar completamente....
 

Um militar...


Um campo de treinamento...


Uma proposta...


Cumprir ou morrer..?


Se aproxima de um dos treinadores da SWAT não vai ser nem de perto tão facil quanto ela pensava...

Uma espiadinha:


"que éeh? - respondi meio sem paciencia"


"calma... nao precisa ser mal educada... - ele falou - bom... meu nome éeh Jym, Jym Clather e o seu?"


"Kristen... o que você quer?"


"bom... eu vim te fazer uma proposta..."


"e eu lá te conheço para você ficar fazendo propostas? - falei"


"bom... se você nao aceitar... - ele falou"

Kiki agora com a sua doença esta emfrentando varios problemas para chegar até o seu objetivo...

Classificação: +13


Categorias: Saga Crepúsculo

Gêneros:  Ação, Aventura, Romance

Avisos:  Álcool, Drogas, Linguagem Imprópria, Violência


Prólogo

 

Um militar que trabalha na SWAT...

Um major simples, amigo e determinado...

Uma Mulher que quer apenas mudar de vida...

Escolhas....

Promessas....

Lembranças...

Feridas...

Duas vidas diferentes podem se completar?

Kiki superará um dia a morte dos seus pais?

 

"Estou cansada dessa vida...Minha vida é uma merda... Essa vida não é minha, esse destino não é meu..." - eu pensei

 

Kiki tem apenas 24 anos, perdeu os seus pais aos 16.

Em um dia, cansada da sua vida resolve sair e vagar pela rua... mais acaba se deparando com uma incrivel roubada...

Conseguir o que pediram não vai ser nada fácil...

a grande esolha que ela terá de faze éeh:

morrer por ele ou matar ele?

sua vida se resume numa incrivel história, em que pode acontecer de tudo...

a luta contra o tempo...

a luta contra a escolha...

será que tudo isso se resolverá um dia?

a jornada contra o tempo, feridas e as lembranças de kiki começa agora...

 

 Capítulo 1 - Se metendo em roubadas

 

Se metendo em roubadas

 

Kiki

 

"Estou cansada dessa vida...Minha vida é uma merda... Essa vida não é minha, esse destino não é meu..." - eu pensei

 

Sai de casa sem rumo vagando pelas ruas da cidade até que parei em frente a uma boate...

 Boate Ruenss Lend - gritava em vermelho e azul uma placa...

 Sem pensar duas vezes entrei...

 

(...)

 

- um martine - pedi ao barmen

 - só um minuto - ele respondeu

 - oi - um homem falou e então senti a sua respiraçao na minha nuca

 - que éeh? - respondi meio sem paciencia

 - calma... nao precisa ser mal educada... - ele falou - bom... meu nome éeh Jym, Jym Clather e o seu?

 - Kristen... o que você quer?

 - bom... eu vim te fazer uma proposta...

 - e eu lá te conheço para você ficar fazendo propostas? - falei

 - bom... se você nao aceitar... - ele falou

 - fala logo o que você tanto quer... - eu respondi

 - tá vendo a quele homem ali? - ele falou apontando para o homem discretamente

 - sim o que tem ele?

 - então... eu quero que você faça ele cair aos seus pés... o resto não te importa... - Jym falou

 - e o que que eu ganho com isso?

 - grana... muita grana...

 - e eu lá to pedindo grana? olha lá em... se for para matar o cara to fora... - eu falei

 - nao se preoculpa nao bem... não vai acontecer nada com você nao...

 - não me chama de bem... eu nem te conheço...- falei ja com raiva do cara

 - vai aceitar ou nao? - falou o cara sem paciencia

 - vo

 - o que você vai querer em tao?

 - depois eu falo... - falei insegura sobre o que eu queria - me da uma vodca dupla - falei para o barmen e ele logo me deu um copo, sai dali e o Jym teve que pagar a conta...

 Cheguei perto do tal cara que Jym queria que eu tanto me aprocimasse e falei:

 - oi... eu já te vi antes..?

 - eu acho que nao...- o cara falou

 - hum... acho que te comfundi com alguem... - falei já saindo de perto

 - espera - ele falou pegando o meu pulso

 

"caiu sertinho..." - pensei

 

- então eu te chonheço? - falei

 - nao... mais podemos nos conhecer... - falou - meu nome éeh Edward, Edward Massen Cullen... e o seu?

 - Kristen, Kristen Swan... - falei - você vem muito por aqui?

 - não muito... e você? - ele perguntou

 - primeira vez... aqui éeh bem legal... - falei

 - éeh... éeh bem legal... se você quiser posso te mostrar o resto da boate... - ele falou

 

 [N/A: foi só eu que percebi ou vocês perceberem as palavras do Edward cheias de segundas intençoes???]

 

- não... obrigada... quem sabe outro dia talvez? - falei o olhando

 - tá sozinha? - ele perguntou

 - sim.. e você?

 - tambem... - ele respondeu - quer dançar?

 - claro! - falei então ele me puchou para a pista de dança

  

[...]

    

Kiki

 

  - a onde você trabalha? - eu perguntei

 -  eu? bom... eu trabalho na SWAT...

  - sério?!

  - eu tenho cara de quem ta brincando?

  - ...éeh que eu vou me alistar... - falei

  - tem certesa? vai cer uma novata?

   - sim... - falei - o que você faz la?

  - sou o general do centro militar, estou treinando os novatos junto com o major Smith.

  

 " eu acho que jáh sei o que esses caras estão querendo com ele..."

  

[...]

  

Kiki

 

 - ei ai Kristen? - Jym falou

  - fala logo o que você quer com o general Cullen... - falei decidida

  - vingança!

  - o que ele fez para você querervingança?

  - o general ali... interceptou um carregamento...o general, éeh do centro militar mais respeitado do mundo, ele foi emcaminhado de treinar os novatos da SWAT, antes disso ele interceptou o carregamento....

  - tah... e o que tinha no carregamento?

  - vinhos dos mais caros, drogas, armamentos dos pesados.... dinheiro, muito dinheiro... e varias outras coisas!

 

 

  "Tô ferrada!"

 

 - você tem cete meses para se aproximar do general, no oitavo tu ta fora! se você não fizer isso pode esquecer a sua vidinha!

  dessa vez eu me meti numa roubada daquelas... e de tres coisas eu tenho certesa...:

  1º- O Cullen interceptou um carregamento e o Jym não ficou nada feliz com isso....

  2º- Dessa vez eu estou ferrada mesmo!

  3°- se eu não fiser o que Jym esta mandando eu jáh posso diser adeus a minha vidinha mediocre...

 

 

Capítulo 2 –A SWAT e o genteral Cullen

 

 

Cap 2 - A SWAT e o general Cullen

 

“Para a surpresa de todos... Esse ano vamos ter um treinamento militar...” – disseram antes de despacharem os voluntários para o centro militar mais respeitado dos EUA.

O general ia se aproximando, seus passos pesados ecoavam enquanto eu me contorcia de rir no pátio central. Ele aperta o maxilar ao olhar para o relógio, está atrasado de novo... Seus passos firmes e seguros com um ar de superior ecoavam mais alto.

Ele entrou no pátio e observou todos os voluntários que aviam se escrito, ali estavam, contou, e viu que ali compareciam 56 voluntários, pobres e infelizes voluntários... Se eles pensam que vai ser fácil entrar na SWAT se enganaram...

O pátio ficou em silêncio, todos os baixos múrmuros de repente se acabaram, antes do major Halle falar em alto tom: “sentido”, todos ali estavam já na posição de respeito. Todos ali com suas fardas impecáveis demonstravam respeito, menos um novato. O general o iguinorou e começou o seu discurso:

“Este ano vamos ter um treinamento diferente, vamos ter um treinamento militar...” Ele falava com um ar de soberano “Todos que não respeitar a ordem, não ter respeito, não honrar o país, não respeitar a lei e se manter fora dos padrões deste treinamento militar estará fora da SWAT. Isto não éeh nenhuma fase de algum joguinho idiota de um desses videogames. Estão cientes disso?

Ouve um baixo murmúrio.

Ele se aproxima das fileiras dos novatos. Eu ainda me contorcia de rir. Ele começa a andar pelas fileiras olhando cada novato ali presente. Fico na posição de respeito ainda segurando uma risada. Ele se aproxima mais da ultima fileira até que para na mesma, na frente dele á figura totalmente ereta, com os braços para trás em sinal de respeito e quase a cabeça inteira coberta pelo chapéu de farda mais algo estava escapando da boca dela, ela estava segurando uma risada.

“Olhe para mim novato” Ele disse severamente então levanto a cabeça até nossos olhos ficarem na mesma altura. “Qual éeh o seu nome novato?”

“Kristen, general” Digo firmemente tentando colocar na frase um ar sério.

“Estava rindo por que novato?” Ele diz severamente.

“Porque eu quis, general” Respondo sem rodeios o desafiando

“Quem estava fazendo graça, novato?”

“O senhor, general” O desafio mais ainda

“Pode me dizer no que eu estava fazendo graça?” O general falou com um ar de superior mais pesado

“Pergunte a si mesmo general” Ele arqueia as sobrancelhas. “Vai me expulsar general?”

Ele trinca o maxilar e fala: “ainda não novato”

[...]

A SWAT não era o exército americano e sim um lugar cheio de agentes e também um lugar de inteligência. Mas a organização queria que os agentes este ano antes de entrar tivessem experiências militares.

Fui passando pelos corredores absorvendo cada coluna, porta, parede que ali avia até que cheguei ao campo de treinamento. O Sol despontava ao céu, os novatos e agentes andavam de um lado para o outro com suas fardas, chegava até ser enjoativo. Todos os novatos se alinharam em uma fileira e fizeram posição de sentido em respeito ao general e ao major que ali estavam.

O major Halle começou a falar e explicar em palavras severas os treinos que teriam que se submeter dali em diante.

Infelizmente tive que me submeter a uma série de treinamentos regulares. Tive que pular intermináveis cordas, atravessar um caminho de pneus, outro somente com o apoio dos braços, se arrastar no chão, pular sobre um rio, nadar quinhentos metros, fazer abdominais, tudo isso sobre a vistoria de subordinados que controlavam o tempo e anotavam o desempenho. Além das regulares provas de História, Geografia e Matemática.

Os iniciantes tentavam dar o melhor de si no primeiro dia de treino, sendo que aquilo era somente o aquecimento. Acabariam exaustos, cansados e não agüentariam os primeiros dez minutos do dia do acampamento ou do treinamento na selva e no deserto.

“só mais duzentas abdominais, novato.” Dissera um subordinado

Depois de quinhentas abdominais ainda tive que agüentar mais intermináveis pulos de corda.

[...]

Fui ao banheiro afim de saber o que o treinamento que acabara de fazer tinha feito com meu cabelo. Levei um susto ao ver o meu rosto cheio de terra. Limpei o rosto no banheiro e observei o meu rosto todo manchado de terra. Com um suspiro, retirei as folhas secas que se prenderam ao meu cabelo e joguei com desprezo e nojo no lixo ao lado da pia. Com os dedos indicadores, comecei a massagear as têmporas, eu andara muito estressada. A quele general gentil e cortez da boate não existia ali, percebi que ele sempre andara sempre com a quele ar de superior e a quela expressão fria e calculista. O homem não demonstrava nenhum sentimento, não sorria, sempre ali, severo, frio, calculista e mandão.

[...]

Os treinos continuavam mais rígidos do que nunca, mas eu continuava indo bem. Eu alcançara meu limite diversas vezes, pois sabia que o general estava por lá, e não queria ser chamada de fraca só por ser mulher. Da turma de cinqüenta e nove, só trinta e seis novatos sobraram, sendo três mandados para a solitária pelo menos uma vez.

Acordar cedo sempre fora um problema para mim, mais aqui as únicas opções era: ou acordar cedo, ou ir para solitária ou então ser punido fisicamente.

Já vi três novatos ser punidos fisicamente, sendo que dois foi porque não acordara no toque de acordar, sendo que este éeh as 5:00h, as 6:00 acabava o horário de café da manhã e as 7:00h tinha que estar no pátio de treinamento.

Na primeira prova de História eu passara em primeiro lugar, sem exitar eu dei um gritinho por dentro ao saber que não cabular aula de história dera um resultado inesperado... Sendo que em matemática eu fiquei em segundo lugar e em geografia novamente fiquei em primeiro lugar.

Mesmo sabendo que eu tirara primeiro lugar em história e geografia eu não demonstrara interesse pelo primeiro lugar, pois eu sabia que me sair em primeiro lugar em tudo chamaria muita atenção. Mais em compensação eu não seria humilhada.

Eu soubera que a semana do treinamento no deserto ia começar.

“ÔÔÔÔ Glória! Mais logo nessa semana?” - pensei

Passar fome, procurar o acampamento, sair em grupo de três, só ter um mapa, poder se perder mais ainda e estar com apenas 10 barras de granola e 4 garrafinhas d’água no meio do deserto perdida, simplesmente não éeh comigo... Mais eu não quero ser humilhada, passar vexame, eu quero mostrar para o general que eu sou capaz, que sou forte o bastante para passar uma semana no deserto. Que sou capaz de não ser humilhada por ser mulher e por ser fraca (o que eu não sou).

 O general algum dia vai ter de demonstrar alguma emoção! Não éeh possível alguém não demonstrar nenhuma emoção, não ter sentimento, ele algum dia vai ter de parar de ser duro, frio, rígido, ter sempre um ar de superior.

As vezes eu tenho a impressão de que ele pode ler a minha alma, que ele sabe o que eu faço ali, quem eu sou, a minha vida, o que aconteceu com a minha família. Tenho a impressão que a que lês olhos azuis pode saber tudo sobre mim, que pode com um olhar descobrir tudo sobre a pessoa.

Francamente, eu não sei muito sobre ele, mais éeh isso que eles querem que eu descubra, a vida dele, o ponto fraco dele, querem que eu mate ele. Ou ele ou eu... Mais será que eu consigo fazer isso que eles querem? Será que eu consigo matar o homem que faz as borboletas subirem no meu estomago toda vez que a que lês olhos azuis me olham? Será que sou capaz de trocar a minha vida pela dele? De dar Adeus a minha vidinha medíocre? Sou forte o bastante para encarar Jym e dizer que não tenho coragem? Será que tenho coragem de enfrentado?

 Abano a cabeça e digo a mim mesma que tenho coisas mais importantes para pensar. Amanhã começa a semana no deserto e eu tenho que me preparar...

 

 

Capítulo 3 - "SANGUE!"

 

 

"Vocês conseguem?"

"Sim"

"Vocês são?"

"novatos"

"Vocês são?"

"novatos" Todos em plena euforia e gritado ao vento, ou melhor, marchando e respondendo o major Halle, estávamos atravessando o pátio central rumo aos jipes e aos ônibus, onde os novatos iam ir? Óbvio nos ônibus... Os jipes tinham as bandeira dos EUA e um adesivo oficial da SWAT. O major Halle guiava-nos até o local dos jipes e ônibus já que não sabíamos onde ficava, pois o prédio onde ficamos incrivelmente se dividia em dois, além de ter três pátios e um monte de coisa, se perder ali é fácil quando você é um novato, mais ao passar os dias você acaba se acostumando.

"kristen?" Chamou o major Halle

"sim, major?"

"conduza os novatos ao ônibus 1"

Bati continência e conduzi os outros novatos até o ultimo ônibus, cujo ele estava com um grande numero 1 na frente. Um por um foi entrando no ônibus e se acomodando nos melhores acentos.

"Kristen, você vai em pé"

"o que?" Eu digo me virando e me deparando com a porra do general

"acabaram os acentos, você vai em pé"

Olho o ônibus e vejo que a um acento sobrando.

"mas a um acento sobrando" falo

"não a, aquele não está vazio" Ele falou penetrando aqueles olhos azuis penetrando os meus, fazendo a sensação de formigamento e de borboletas no estomago voltar.

O olho com fúria, o sangue subindo à cabeça, na quele momento a raiva era maior que tudo.

“e se eu não for em pé? Vão me expulsar general?”

Sem dizer nada ele pega o bastão e aplica um golpe na minha barriga. Sem querer armar uma confusão, estreito os olhos e bato continência.

O ônibus chacoalhando, o meu estomago reclamando, o fdp do Frederick com aquela musiquinha chata no meu ouvido, o meu estomago reclamando, a preção de todos aqueles dias, o gosto ruim na minha boca, a dor no abdômen, o gosto persistindo, sal, gosto de sal com algo. Boto a mão na boca, e a retiro. Um alarme dispara na minha cabeça, vermelho, minha mão vermelha, SANGUE!

“Para! Para o ônibus!” eu falava alto

“mas o que foi?” o motorista perguntava

“para o ônibus!” eu falava desesperada

“SANGUE” alguém grita na mesma hora em que eu salto do ônibus

Saio correndo sem direção até que chega uma hora que não agüentei mais, tentei engolir o sangue mais não consegui, ele entalo na minha garganta, o meu estomago faz preção, me abaixo e vomito o sangue todo.

 

Vejo que o ônibus 1 parou então paro o jipe, deço do carro e vou direto ao problema. Chego ao ônibus e vejo que os novatos estão todos agitados, conto, um... Cinco... Dez... Doze... Dezenove... Dezenove?  Eram vinte!

“o que esta acontecendo?” falo depois de fazer um tisc, tisc com a boca “a onde está o novato?” Falo aumentando o tom de voz.

Uma menina muito pálida com os olhos arregalados aponta para fora do ônibus, viro para a onde ela estava apontando e vejo o novato abaixado a cinco metros do ônibus.

“Estômago fraco novato?” Ouço a voz do general e um arrepio passa pela a minha coluna

Passo as costas da minha mão na minha boca e ao mesmo tempo me viro para ficar frente a frente com o general.

 

Ela vira de frente para mim ao mesmo tempo passando as costas das mãos na boca, a algo escorrendo de sua boca, olho direito e vejo sangue, sua mão estava com sangue, na sua blusa havia respingos de sangue... Que diabos estava  acontecendo ali?  

 

 

Capitulo 4  - Deserto

 

2h da manha... Madrugada de sexta-feira...

 

“Andem... Seus molengas! Marchado sem parar!” dizia o major

“Vocês são?” 

Durante todo o percurso...

“novatos!”

Nunca vi algo igual...

“vocês são?”

O major ia fazendo ninguém pegar no sono, mesmo no modo autoritário dele...

“novatos!”

Ele alegrava todos os novatos ali presentes...

“não ouvi!”

Todos por mais incrível que pareça...

“novatos”

Sorriam...

“mais alto!”

Riam...

“novatos!”

Faziam caretas...

“vocês são?”

Palhaçadas...

“novatos”

E o major deixava...

“Eu não ouvi!”

Ele não queria era novato quase dormindo no trajeto...

“novatos”

E isso me alegrava...

“senhorita Isabella, poderia nos dizer o que vocês são?” ele dizia no tom autoritário

E muito...

“novatos” Eu disse com um sorriso debochado

Pois isso me fazia perceber que nem tudo que prece ser ruim...

“vocês seguem?”

É o fim do mundo...

 

Helicóptero... Base Aérea Nacional de Tucson, Segurança Máxima!

 

“Andem molengas!!” falava o major Halle “ subam, subam, subam no helicóptero rápido!”

Subíamos em grupos de seis em cada helicóptero...

“rápido!” dizia ele estressado

Após marchar até a base aérea ainda tínhamos fôlego para continuar...

“vocês serão divididos em grupos de três quando chegarmos ao deserto...”

Não tínhamos medo...

“pode ir” o major gritou para o piloto

O Entusiasmo tomava conta de tudo...

“bella? Você acha que ele vai botar Jasper e eu junto com você?”

Mesmo todos sabendo...

“cala essa boca Drerk! Não da idéia!”

Que nem tudo em um mar de rosas...

 

[...]

 

Fomos divididos em grupos de três, só tinhamos tres garrafas d'água para cada um, cinco barras de granola para cada um, uma saco de dormir para cada um, lanternas e alc-tocs para nos comunicarmos caso se nos separarmos... A missão era simples... Baseava se em sobrevivência, tínhamos que apenas seguir os marcos até chegar a o misterioso esconderijo da SWAT... 

 

No deserto, em algum lugar do Picacho Peak

 

“certo! você tem razão, você tem razão!”eu disse em voz alta. Não havia ninguém a minha volta para escutar-me.

Minha subconsciência estava dizendo “eu lhe disse”. Eu estava no meio do deserto perdida! Drerk e Jasper? SUMIRAM! Isso mesmo! Nós nos perdemos uns dos outros...! E eu era a única que estava com o mapa... Mais em compensação Jasper tinha bússola no relógio dele...

Eu segui o leito seco no início, deixando meu corpo entrar em seu ritmo natural de longas passadas de novo. Não era o jeito que eu andava nos prédios da SWAT, mas era apropriado ao terreno irregular aqui e fazia-me progredir suavemente, numa velocidade que me surpreendeu até eu me habituar a ela.

“e se eu não tivesse tomado esse caminho? E se eu não me perdesse dos meninos?” eu perguntava debilmente para o nada

Quando o leito seco começou a desviar demais rumo ao Norte esqueci o caminho plano de freixos e peguei uma linha direta para o terceiro marco, a projeção de rocha que parecia apontar, como um dedo, para o céu sem nuvens. Eu não gostava da idéia de sair do leito, mais uma vez tendo saído do leito, eu estava oficialmente à deriva...

Suspirei enquanto me afastava do meu caminho básico para o mato do deserto, que era idêntico em todas as direções. Eu ri pensando na possibilidade de alguém aparecer de repente aqui e me encontrar, pois seria quase impossível...

O que uma pessoa sã estaria fazendo aqui se não estivesse em treinamento da SWAT?

O ar quente secou a minha boca quando o inalei.

Ficou de fato mais quente, e depois mais quente e mais quente ainda. O suor emplastava meu cabelo no couro cabeludo e fazia minha camiseta amarelo clara grudar desagradavelmente em qualquer parte que encostasse. À tarde, lufadas abrasadoras de vento começaram a preocupar, soprando areia em meu rosto. O ar seco sugava todo o suor, crestava todo o meu cabelo e soprava a camisa do meu corpo; com o sal seco, os movimentos tinham rigidez de papelão, mas continuei andando...

Eu bebia água com mais freqüência, a minha consciência me censurava a cada gole, ameaçando-me que no dia seguinte eu iria querer mais. Mas eu já lhe tinha cedido tanto hoje que não estava mais com ânimo mais de escutá-la. Assim, eu bebia quando eu tinha cede, que era quase o tempo todo.

Minhas pernas levavam-me a frente sem nenhum pensamento da minha parte. O rangido rítmico de meus passos fazia a música de fundo, baixa e tediosa.

Nada havia para ver; cada arbusto retorcido e quebradiço parecia igual ao seguinte. A homogeneidade vazia me embalou numa espécie de torpor, a única coisa que eu tinha realmente consciência era da forma da silhueta das montanhas conta o céu pálido, descorado. Eu media o contorno delas a cada poucos passos, até conhecê-las tão bem que poderia desenhá-las de olhos vendados.

A vista parecia esta paralisada. Eu jogava constantemente a cabeça, procurando pelo quarto ponto de referência - um grande pico em forma de abóbora com um pedaço faltando, uma ausência curva escavada na lateral – como se a perspectiva pudesse ter mudado desde o meu último passo. Eu esperava que a última indicação fosse aquela, pois teríamos sorte de termos chegados tão longe.

Quando o Sol se pôs, a noite caiu com a mesma velocidade que o tinha feito na véspera. Eu já estava preparada, procurando um lugar para parar.

Olhei para o cacto penuginoso à luz evanescente, tão denso de espinhos cor de osso que parecia pelagem, tremi. Coloquei o saco de dormir ali no chão – sorte a minha de não telo dispensado como outros novatos – e me deitei.

“perfeito” resmunguei, acocorando-me, apesar de estar com medo do chão negro um pouco abaixo de mim “morta por cães selvagens... Quem teria imaginado que eu fosse ter acabado tão... tão trivialmente. Que anticlímax!” eu resmungava pensando nos chollas, um canino carniceiro, um coite e nos insetos de aparência letal e serpentes enroladas...

Duvidei que eu fosse capaz de dormir, mas havia tantas coisas que não estavam me permitindo pensar, que minha mente estava vazia e desinteressante.

 Fechei os olhos, descobrindo a pouca diferença entre as minhas pálpebras fechadas e a noite sem lua, e fui levada pela inconsciência com uma felicidade inesperada...


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